Escola Dodô de gols bonitos

Abriram os portões - gol do Botafogo!
O Dodô dos times!

1, 2, 3, 4 gols, e um infeliz. Essa foi a partida de hoje. A torcida do Vasco foi embora antes dos vinte minutos do segundo tempo, nem viram o Dodô marcar mais um, e o anormal do Lúcio Flávio, em um momento de máxima falta de noção, ir aleatóriamente acertar uma banda feia e ser expulso - e quase que fica no jogo, porque o árbitro tinha esquecido, a partida já tava rolando, e ele, espertinho, ficou na encolha.

O Vasco conseguiu tentar alguma coisa no começo do primeiro tempo, e no final do segundo. Mas aí já era tarde demais, e ainda deram de cara com boas defesas do Júlio César. Leandro Amaral bem que tentou, e apesar dos sessenta dias afastado, parecia estar em melhor forma do que todo o restante do time cruzmaltino. Todos, menos o Guilherme, esse foi bem. Mas como um time é feito de 11, o Botafogo mandou na partida.

Gols aos dois e aos 16 minutos do primeiro tempo, e aos 3 e aos 12 minutos do segundo. E poderia ter sido pior, poderia ter sido muito pior, se o Dodô tivesse treinado a cabeçada na bola cruzada que passa paralela ao gol. Não fez contra o Palmeiras, perdeu de novo hoje... Mas tudo certo. Pra que mais? Quatro a zero ficou de bom tamanho.

Dodô e Zé Roberto voltaram a jogar - aliás, acho que o Zé tem um prazer maior em jogar contra o Vasco. Sempre faz as suas melhores partidas! Dodô, pra mim, foi um dos melhores em campo. Apareceu bastante, buscou jogo, se livrou da marcação e fez seus clássicos gols bonitos. Luciano Almeida, Juninho e Jorge Henrique também entraram muito bem. Joilson teve bons momentos na partida, mas num geral, esteve fraco. Lúcio Flávio, novamente, não apareceu muito, perdeu bolas bobas e ainda resolveu dar uma de karateka e passou uma banda totalmente sem sentido, só pra ser expulso. Ainda assim, seus cruzamentos e bolas paradas sempre desequilibram, e por pouco não fez um golaço de falta. Tem crédito, o infeliz, tem crédito... O casamento deve ter acabado, mas comigo ele tem crédito.



Mas faço um destaque retombante aqui a um jogador em especial: Leandro Guerreiro. Há muito tempo, e bota muito nisso, ele vem sendo o melhor do Botafogo. Seus desarmes e a cobertura na defesa são quase perfeitos. Ele disputa todas as bolas, e faz poucas faltas. Leandro Guerreiro foi, provavelmente, a surpresa mais agradável de 2007, nesse time líder do campeonato, formado por rejeitados e reservas de outras equipes. Para coroar suas ótimas atuações, o único titular que ainda não havia marcado fez um golaço à altura do futebol que vem apresentando. Fiquei mais feliz por ele do que pela vitória de quatro a zero em si.



Confesso que estava apreensiva, achando que não ia dar, e que o Botafogo iria decepcionar. Mas foram dois minutos de partida para desfazer meu pressentimento, que me falhou dessa vez! O time conseguiu entrar com os 11 titulares pela primeira vez no brasileiro, e mostrou porquê foi a equipe da moda do primeiro semestre, porquê só perderam três partidas na temporada. É, rapaz... Esse Botafogo, não sei não... Tá com cara de que esse ano vai.

Só falta o Lúcio Flávio arregaçar os shortinhos, resolver voltar a jogar bola e bater menos.

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Meu protesto fica por conta do Conca. Não estava nem escalado para a partida, o pobre do argentino triste! Como assim?! Uma injustiça, e um desaforo! A torcida até gritou por ele, pediu encarecidamente! E o danado do Celso Roth prefere escalar aquele tal de Martín García ao invés do pequenino hermano. Por isso ele entra em depressão. Se Deus é argentino e tricolor, ano que vem ele vai parar no Fluminense, com o amigo Richarlyson, e lá ele volta a sorrir.

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Vou dormir líder e feliz.
E você? =D

[Espero o final da rodada, no domingo, pra distribuir meus prêmios.]