Don't kill all them bitches, Dudar!!
Roni acerta violenta canelada na chuteira de Dudar
Na quinta-feira, jogadores e comissão técnica do Vasco foram ao teatro assistir uma adaptação intelectualizada de Cinderela (sim, isso existe). Como a filha do Eurico participa, o presidente deve ter avisado ao elenco: "quero todos promovendo a peça". E eles levaram a sério, decidindo interpretar o famoso conto em pleno Mineirão. Assim como na estória, o time entrou em campo sem ninguém dar nada, surpreendeu e dominou o Cruzeiro durante boa parte do primeiro tempo, mas, num único instante, viu tudo ruir diante de seus olhos. E, dessa vez, sem final feliz.
O jogo começou de forma fantástica para o time de Celso Roth. O treinador, tal qual uma fada madrinha, passou a última semana treinando o esquema 3-6-1, e viu seus jogadores corresponderem em campo como não se observava desde quando a equipe parou de jogar contra ex-times da série B. A defesa parecia segura, anulando o perigoso ataque do Cruzeiro (quem poderia dizer que "Roni" e "perigo" um dia ocupariam o mesmo campo semântico?). No meio, Thiaguinho e Roberto Lopes não se saíram mal, dentro de suas limitações. O argentino Conca, enfim titular, adicionou alguma inteligência na armação (embora ainda pareça um pouco inseguro), e Marcelinho teve participação decisiva no gol de Martin García. O centroavante colombiano, aliás, foi um dos que mais brigou na partida... e é uma pena que a bola não tenha muita simpatia por ele.
[O destaque negativo fica por conta das laterais. Na direita, a torcida vascaína continua esperando Wagner Diniz voltar a ser o mesmo de 2005, quando formava uma dupla extremamente eficiente com Morais (e sofria um pênalti por jogo, vale lembrar). Ainda não foi dessa vez, infelizmente. De qualquer forma, enquanto a outra opção for Thiago Maciel, a esperança nunca morrerá. Já na esquerda, Guilherme precisa descer da chuteira amarela. Primeiro, está na hora de começar a marcar. Depois, deveria entender uma coisa: ele não vai driblar todo mundo. O garoto tem habilidade, todo mundo já sabe, mas às vezes parar e pensar também faz bem. Certamente existe uma razão para serem 11 jogadores em campo e não 1 só.]
O gol do Vasco foi uma síntese do que mostrou esse "novo" time durante os primeiros 28 minutos. Jorge Luiz desarmou o adversário com um belo drible, tocou para Conca, que por sua vez preparou para Martin García fazer bela triangulação com Marcelinho e bater cruzado. Um gol bonito, trabalhado com calma e objetividade. O tempo se abria, os pássaros cantavam e parecia primavera. Era tudo belo, tudo muito bom. Bom até demais para ser verdade...
Pois foi nesse momento que o Vasco viu sua carruagem virar abóbora. O zagueiro e ídolo Dudar, que provavelmente sonhava com o príncipe encantado na entrada da grande área, perdeu a passada de uma bola recuada e foi obrigado a meter o sapatinho de cristal na perna de Roni. Expulsão e pênalti, respectivamente. O próprio atacante converteu e, a partir daí, não teve jeito: o Vasco ainda se segurou enquanto pôde, no entanto o esquema ficou visivelmente prejudicado e a saída foram os chutões e as faltas. O Cruzeiro só veio a marcar seus outros dois gols aos 43 e 47 do segundo tempo, mas até ali só não fez porque o Vasco tinha Sílvio Luiz e uma trave em tarde inspirada. Mas nem um e nem outro puderam evitar a bela cobrança de falta de Vagner ou o surpreendente chute de Guilherme. Final de jogo: 3x1 para o time mineiro.
E assim o Vasco parte para sua terceira derrota consecutiva, o que já seria bastante complicado por si só, mas consegue piorar quado paramos para pensar nos novos reforços para o campeonato: Perdigão e Abuda.
Projeto Tóquio 2009? Melhor esquecer. Com esses jogadores, se o Vasco conseguir chegar até a esquina já vai ser muito.
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Correm boatos de que Morais já estaria quase vendido e que Leandro Amaral está longe de recuperar sua forma física (além do ombro, o tornozelo continua inchado). Duas notícias que vem num momento complicado, depois da saída de Abedi e André Dias (sem contar Renato e Fábio Braz, que também não devem durar muito tempo). Se continuar do jeito que está, vai ficar difícil. Celso Roth parece ter encontrado uma formação interessante para esse elenco, mas não adianta nada uma boa formação e um bando de pernas-de-pau encaixados nela.
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Alguns destaques aleatórios da rodada:
- Alex Dia$$, com seu característico faro de Tio Patinhas, sentiu a possibilidade de ganhar alguma coisa com o derretimento do Troféu Didi e se apressou em marcar o primeiro gol do Engenhão. Perdeu outros tantos, para não perder o costume. Um deles, aliás, terminou indiretamente na expulsão de Cícero, determinante para a virada do Botafogo.
- Já não sei o que esperar do São Paulo. O time do amor livre, que parecia estar voltando à velha forma, se distanciou mais uma vez da liderança ao empatar com o Figueirense. A equipe parece ainda não ter encontrado substitutos para Danilo e Mineiro. Com Jorge Wagner e Hugo longe do que prometiam ser, Souza em má fase e Dagoberto variando entre ruim e muito ruim, o São Paulo pode ser visto tanto como um bom time prestes a explodir quanto como um grupo de apostas que não vingaram.
- Santos e Grêmio, até pouco tempo considerados os melhores times do país, fizeram uma partida medíocre e estão com pinta de que vão terminar o ano com nada mais do que seus títulos estaduais em mãos. É muito triste... Hahahahaha.
- O Goiás está surpreendendo. Para mim era um dos principais candidatos ao rebaixamento, principalmente após a chegada de Diego e a saída de Geninho e Petkovic. Mas o time vem melhorando e a cada rodada se afirma com mais propriedade. O próximo confronto será contra o Botafogo. Jogo importante para o andamento do campeonato, aliás. Vencendo, o Goiás deslancha de vez e encosta na liderança. Perdendo, entregará pontos preciosos ao atual líder. Eu prefiro o empate, pelo bem do Vas... quer dizer, do futebol.
- Pode parecer cedo para dizer, mas vou arriscar: Corinthians era fogo de palha.
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Mais um jogo fraco da seleção, mais uma vez Robinho decisivo. Ele jogou mal durante quase toda a partida (no primeiro tempo, converteu um pênalti e só), mas quando acordou, lá pelos 35 minutos do segundo tempo, mostrou porque é a grande estrela dessa Seleção. Com dois belos gols, levantou um Brasil que parecia acuado por sua própria incapacidade de produzir.
Agora é esperar para ver se o time se encontra. Não estou muito otimista, para falar a verdade. Principalmente quando vejo Júlio Baptista e Vagner Love ao mesmo tempo em campo.
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Prêmio Dodô da Rodada: Josiel, pelos dois gols marcados e por sempre me ajudar no Cartola. É um bom centroavante, em breve acabará vendido. Longe de ser brilhante, mas já está começando a passar da média nacional. E, quando isso acontece, todos sabem o final da história: Europa. Vocês vão ver, vai chegar o dia em que nosso artilheiro será o Sou... oh não, isso já aconteceu. Duas vezes.
Prêmio Fernando Henrique da Rodada: Túlio, que deu um golpe no presepeiro Carlos Alberto. Não chegou a ser um golpe de artes marciais, foi esteticamente fraco e tal... mas foi no Carlos Alberto, né?
Prêmio Renato Abreu da Rodada: "Estou procurando dar o meu máximo e, enquanto não aparecer nada, vou trabalhando aqui no Vasco". Quem disse isso foi o Guilherme, lateral do Vasco. Agora eu pergunto: COMO ASSIM ENQUANTO-NÃO-APARECER-NADA, SEU MERCENARIOZINHO?
Prêmio Claiton da Rodada: Renato Gaúcho. Incentivou, gritou, prometeu churrasco e tudo mais... não teve jeito, o Fluminense continua ruim.
Prêmio Souza da Rodada: Marcelinho não teve dúvidas e culpou o Dudar pela derrota contra o Cruzeiro. No início eu pensei "hmm, acabou de entrar no ônibus e já quer sentar na janela". Mas o pior é que ele tem razão.
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E vida que segue.
3 comments:
Porra, cravei o resultado do Cruzeiro e Vasco no bolão.
Viva o Dudar, Roni e cia.
já que não me apareceu nada, vou comentar aqui no blog.
haha
as torcidas deveriam fazer alguma coisa com esse tipo de cara. me lembro daquele filme 'virando o jogo', que viravam o carro do cara de cabeça para baixo no estacionamento. ah...ele não tem carro, né?
A solução é pintar aquelas chuteiras amarelas de preto. Se ele não consegue notar que não é o Robinho olhando pelo espelho, talvez perceba olhando pros pés.
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