Thursday, 20 December 2007

Tirando a poeira....

O melhor de 2007


Esse blog tá mais parado do que Maracanã em Dezembro.
Por isso, vou dá uma atualizada nessa budega, falando de como foi esse final de ano no futebol..
(Lembrando que o último post é de Outubro)

Começando por esse post de Outubro, vou colar dois pedaços, no mínimo, interessantes.

1º - "Agora, Flamengo encara o Grêmio em casa. Libertadores eu acho muuuito difícil, mas é óbvio que eu sonho com ela.
Afinal, tamo falando de Flamengo né?!"

E não é que o Flamengo está na Libertadores 2008?! Numa arrancada espetacular no final do campeonato. E ainda terminou em 3º lugar.


2º - "Já posso falar pros meus filhos que vi o melhor do mundo jogar e o artilheiro do amor fazer gol!"

Kaká eleito melhor do mundo, com quase o dobro de pontos do segundo colocado, Messi.


Falando de melhor do mundo, Kaká deu o título do Mundial Interclubes ao Milan, que ganhou de 4x2 do Boca Juniors.
Boca sem Riquelme, a que se ressaltar.

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CAMPEONATO BRASILEIRO

Bom, o campeão foi o São Paulo, com várias rodadas de antecedência.
A disputa pelas vagas na Libertadores e pela luta contra o rebaixamento garantiu a emoção do final do campeonato.

Os brasileiros garantidos na Libertadores são: São Paulo, Santos, Flamengo e Fluminense. Cruzeiro disputa a pré Libertadores.

Os rebaixados são: América - RN, Juventude, Paraná e CORINTHIANS.

É. O Corinthians vai jogar a segundona no ano que vem.

"Arerê, o Neto vai narrar a série B!"

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Final de ano é igual a especulações sobre contratações.

O Fluminense tá especulando desde o título da Copa do Brasil. Todo mundo interessa ao tricolor carioca.

Os técnicos tão trocando de clube. Mano Menezes saiu do Grêmio, deu uma rasteira no Cruzeiro e foi parar no Corinthians, com um salário de 360 mil.
Caio Júnior saiu do Palmeiras, depois desse perder a vaga pra Libertadores na última rodada, jogando em casa. Quem veio pro seu lugar foi Luxemburgo, que saiu do Santos. No lugar de Luxemburgo está Leão.

Juninho, zagueiro do Botafogo, fechou com o São Paulo. Dodô deve ir pro Fluminense.
Leandro Amaral tá numa briga com o Vasco. Ele querendo sair e o Vasco fazendo valer o direito de recisão automática, cláusula presente no contrato com o jogador.
Acosta foi parar no Corinthians. Roger picou a mula do Flamengo e deve ser emprestado ao Cruzeiro, junto com Gustavo Nery.
O goleiro Felipe, do Corinthians, interessa ao Fluminense (quem não interessa ao Fluminense), mas o Corinthians ainda tenta ficar com o goleiro.
E Adriano, ex-imperador, é o reforço do São Paulo pra Libertadores.


O Bola de Ouro do Brasileiro, segundo a Placar, foi Thiago Neves.
O craque do campeonato, segundo a CBF, foi Rogério Ceni.
A torcida do Flamengo foi premiada, pelo recorde de púlbico do campeonato e pelo show que deu no Maracanã, acompanhando o Flamengo da zona de rebaixamento até a Libertadores.


A Martha foi eleita, pela segunda vez consecutiva, melhor do mundo. Assim como Buru, no futebol de areia.

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Bom, os campeonatos estaduais começam em janeiro e tudo volta a sua "normalidade".
Parece que os campeonatos do ano que vem serão melhores do que esse ano.
Assim espero.




Friday, 19 October 2007

Vasco é Vasco! E vice e versa.

Eurico, essa é pra você!

Numa quinta-feira, às 21:45, era de se esperar que não tivesse muito público.
Porém, tratava-se de Vasco e Flamengo. E as suas torcidas, maiores rivais cariocas, não deixariam de ir ao Maracanã apoiar seu time.

Mas o que se viu foi um domínio do time rubro-negro. O Vasco, do alto de sua colina retranqueira, não mostrou nada que tenha alguma coisa a ver com futebol.
Tudo bem que eles tocavam pra cá, tocavam pra lá, mas não mostravam futebol. A única coisa que eles sabiam fazer (e muito bem por sinal) era bater.
Ô timinho pra bater hein?! Nunca vi... O sr juiz deve ter recebido um "presentinho" do Seu Eurico pra poder só dar cartão amarelo pro time do Vasco.
Era assim: falta do Vasco; o juiz olha o jogador e vê se ele já tem cartão. Se não tiver, vai lá e dá um amarelo; se tiver, só marca a falta, e manda o jogo seguir.

Mas nem com Eurico, Romário no banco e o roliço Perdigão, o Vasco teve time pra bater o Flamengo. Quer dizer, pra bater teve, mas pra ganhar passou longe.

O primeiro gol rubro-negro veio de uma roubada de bola. Toró desarmou Perdição, viu o vascaíno passar batido, correndo pra algum lugar que nem ele sabia qual era; limpou o lance e bateu pro gol. São Judas Tadeu ainda colocou um quique na bola que matou de vez o goleiro Sílvio Luiz. Ai foi só comemorar!
Um pouco depois, esse mesmo Toró fez um falta IDIOTA em Andrade (eu sabia que esse indivíduo ia fazer gol no Flamengo!) que bateu e a barreira resolveu dar o gol pro Vasco.

Ai volta a tensão, jogo empatado. Entra Colace no lugar do Rômulo e o argentino é expulso por uma entrada violenta. Tudo bem, não vou falar se é justo ou não, mas no segundo tempo, Andrade faz uma falta tão violenta quanto essa (ou mais) e não aconteceu nada com ele. Total falta de critério do juiz.

Flamengo com dez e Vasco com onze. Você pensa "Ah, agora o Vasco vai matar o jogo!". NADA! O Flamengo continuou atacando muito maiz organizadamente do que o timinho da Colina.
Tanto atacou que acabou conseguindo um pênalti, batido por Ibson (esse dai tá jogando hein?!).

E o lateral esquerdo do Vasco hein?! Ruim demais. Deixou o Léo moura subir várias vezes, entortou várias vezes e por fim, pra coroar essa "brilhante" atuação, ainda fez um pênalti em cima do Moicano. É filho, desiste do futebol!

O Vasco também teve um jogador expulso, Marcelinho. Se eu fosse vascaína (graças a Deus que eu não sou) eu estaria com muita raiva desse ser. Esse dai mostrou um total descomprometimento com o time e o jogo. Primeiro, tomou um cartão amarelo por simular falta; depois, em um lance onde o impedimento já tinha sido marcado, ainda assim chutou a bola pro gol (merecia um cartão amarelo, mas a gente tá falando de um juiz sem critério algum). Por fim, fez uma falta e acabou sendo expulso. E tudo isso em cinco minutos.


No fim do jogo, o Vasco ainda esboçou uma tentativa de reação, mas já era tarde demais.


Agora, Flamengo encara o Grêmio em casa. Libertadores eu acho muuuito difícil, mas é óbvio que eu sonho com ela.
Afinal, tamo falando de Flamengo né?!

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Kaká revivendo seus momentos de São Paulo


Jogo da seleção no Maracanã!

Legal ver os "craques" ao vivo. Entre aspas porque Gilberto e Mineiro não são craques nem aqui, nem na China.
Mas Kaká é. E Robinho também.


Já posso falar pros meus filhos que vi o melhor do mundo jogar e o artilheiro do amor fazer gol!

(Dunga, por favor, troca esse lateral esquerdo! PQP, vai ser ruim assim lá na Argentina)

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Resolveram assumir é?!

Saturday, 29 September 2007

O carrossel rodou



Todo autor de blog tem a seu dispor duas armas: sua criatividade e a poesia. Quando a primeira acaba, é hora de recorrer à segunda. A poesia é uma saída interessante para a falta do que dizer porque faz você parecer sensível e culto. Se ela for de autoria de William Shakeaspeare, melhor ainda, pois ninguém vai nem se atrever a duvidar da qualidade.

Foi enquanto eu pensava nisso que eu soube da queda do Cuca e contratação do Mário Sérgio. Pensei logo em escrever alguma coisa. Até perceber que eu não tinha muito o que escrever. Então, refleti e concluí: "Chegou a hora da poesia!".

Portanto, deixo vocês com alguns humildes versinhos para apresentar minhas sinceras condolências e homenagear o finado "carrossel" do Botafogo.

Soneto 171 - Cirandinha Alvinegra

Max, simpático goleiro
Sempre inseguro sob as traves
Já pode comprar um galinheiro
E mudar para o ramo das aves.

Renato Silva, o maconheiro
Apreciador da erva jamaicana
Ficou adormecido o jogo inteiro
Embarcado numa viagem bacana.

Juninho, elegante capitão
É figura imbatível no Cartola
Mas quando resolve sair do chão
Não ganha nenhuma bola.

Alex, o zagueiro fanfarrão
Beque desajeitado e malandro
Sua fidelidade na marcação
Muito lembrou a mulher do Leandro.

Joílson, o show man
Firuleiro toda vida
Quando for para o além
Já pode virar nome de avenida.

Leandro, guerreiro solitário
Lutou como um viking da Noruega
Infelizmente seu empresário
Não é o mesmo do Ortega.

Túlio, feroz chacal
Terá as férias que merece
Mas fica a dúvida no Monumental:
Será que esse pitbull é Lassie?

Zé Roberto, o sorridente
Arrependido pela pisada
Bebeu um copo de aguardente
E disse "É tudo culpa da marvada!"

Lúcio Flavio, maestro crente
Se salvou da calamidade
Mas para o Natal já escolheu seu presente
Vai pedir a Deus por velocidade.

Jorge Henrique, o esportista errante
Mostrou futuro como maratonista
Agora, se quiser virar atacante
Precisa visitar um oculista.

Dodô, o artilheiro
Aquele da cafeína contaminada
Esqueceu de combinar com o goleiro
O desfecho de mais uma presepada.

Cuca, confuso estrategista
Autor de tantos esquemas fracassados
Já reservou um horário no analista
E outro para ler os classificados.

- William Shakeaspeare, 29 de setembro de 2007.

Friday, 28 September 2007

O sentimento não pode parar


"Não estamos alegres, é certo, mas também por que

razão haveríamos de ficar tristes?"

Há algum tempo eu poderia dizer até mesmo a marca de gelatina que o Morais consome no departamento médico. Na última quarta, fiquei surpreso quando notei o Enílton de volta. Pois é, dá para ver o quanto eu ando meio alienado. Não é para menos. São Paulo pentacampeão, um mês sem ver o Vasco vencer no Brasileiro, Fluminense melhor do Rio, Souza canetando os zagueiros e STJD ocupando mais páginas no jornal do que os jogos em si. Some a tudo isso minha crônica "melancolia de primavera" (eu já comentei como eu odeio essa estação?) e não é de se estranhar que eu já estivesse mesmo de saco cheio de futebol esse ano.

Quer dizer, até essa semana. Porque tudo isso realmente cai por terra quando você tem dois dias como foram a quarta e a quinta que se passaram. Bastaram três jogos para que eu recuperasse esse sentimento que costumava me levar a escrever aqui. Três jogos que não foram semelhantes em nenhum aspecto, exceto talvez pela surpresa que me causaram, mas que foram todos especiais de algum modo. O Vasco defendendo sua dignidade em São Januário, a Seleção feminina dando uma aula de técnica na China e o Botafogo proporcionando um dos maiores vexames da sua história na melhor partida do ano. Finalmente coisas das quais vale a pena falar!

Portanto deixo aqui algumas palavras sobre essas três partidas e assim por diante.


Vasco 3x0 Lanús

Você já tinha ouvido falar no Lanús? Pois é, nem eu. Até duas semanas atrás, eu só sabia que eles tinham vencido o Estudiantes e que isso era estranho. Se hoje eu fosse defini-los, diria: "Bom, é um time horroroso, alguma coisa como o Figueirense deles e cujo único trunfo é saber jogar na lama".

Pois bem. O Vasco visitou o charco onde eles costumam mandar seus jogos na semana passada. Conquito saiu de lá com o pé aberto, Dudar ficou meio doido da cabeça, Andrade Estrelinha brigou com Celso Roth e nem mesmo Leandro Amaral escapou do feitiço, perdendo uns 500 gols contra o Cruzeiro no domingo. 2x0 para os argentinos e tudo parecia perdido.

Até chegar São Januário... Até chegar a vez de o próprio Vasco escrever sua versão para essa disputa. Foi então que entraram em cena a segurança de Sílvio Luiz, a inteligência de Perdigão, a força de Amaral, a disposição de Marcelinho e Enílton, a velocidade de Wagner Diniz e a perfeição de Leandro Amaral, ídolo como sempre. Sua participação, aliás, foi digna dos bons tempos de Edmundo, quando o Animal fazia e desfazia as partidas toda vez que tocava na bola. Quando o Leandro correu para o alambrado foi emocionante, foi como se ele nunca tivesse feito isso antes. Foi um... recomeço.

Grande jogo? Não, de forma alguma. Os argentinos passaram 90 minutos escondidos e o Vasco brigou mais contra a bola do que contra os adversários. Mas como criticar uma equipe que precisa de 3 gols, joga desfalcada e faz esses 3 gols? Foi um jogo de superação, uma partida em que aqueles 11 jogadores honraram a tradição de 109 anos do clube e que lutaram até o último minuto, com a torcida apoiando de forma irrestrita. Foi o jogo que restaurou uma confiança que vinha abalada recentemente e que trouxe de volta (e quando digo "de volta", quero dizer "com paixão") o grito de "O Vasco é o time da virada, o Vasco é o time do amor", um grito que andava sem fazer sentido por um longo tempo.

Não foi um grande jogo, é fato, mas foi um VASCO enorme. Como deveria ser sempre.

Botafogo 2x4 River Plate

Incrível. O Botafogo não é um time pipoqueiro, o Botafogo é o próprio complexo industrial do milho Yoki!

Ontem a coisa realmente passou dos limites. Não dá para culpar a arbitragem, porque o juiz até ajudou o Botafogo. A tradição argentina não é desculpa, porque esse time do River é horroroso (no campeonato argentino, até atrás do Lanús eles estão). Mas, sobretudo, não adianta dizer que "tem coisas que só acontecem com o Botafogo", porque ultimamente essa frase só tem servido para justificar coisas que são injustificáveis. Coisas como um atacante que não sabe chutar, um goleiro que franga até em pênalti, laterais que não marcam, uma defesa que não passa dois jogos sem tomar gols e assim por diante.

Quando o jogo começou, tudo apontava para uma classificação tranqüila. Em 5 minutos o River já tinha se complicado tanto que Lussenhoff foi eleito por mim o pior zagueiro que já tive a oportunidade de assistir jogando. Com justiça, já que ao longo da partida ele não decepcionou: escorregou, trombou com companheiros, jogou a bola nos pés do adversário, foi expulso... enfim, o pacote completo. Quando Lúcio Flávio marcou o primeiro e ergueu as mãos para o céu, era só uma questão de administrar. E isso o Botafogo fez muito bem durante toda a primeira etapa, mesmo com o empate e mesmo com a expulsão do Zé Roberto. Não era verdade que o Botafogo perderia para o River. E não era verdade simplesmente porque isso era impossível.

No intervalo, minha primeira reação foi desligar a TV e procurar coisa melhor para fazer. Mas como o jogo estava bom e o Max estava no gol, acabei voltando para assistir o segundo tempo. Lussenhoff foi expulso, Dodô marcou um golaço e acabou levando um pontapé de Ahumada, que foi se juntar ao companheiro no vestiário. Perceba que só nessa última frase o jogo estava liqüidado. A torcida se despedia e, quem continuava, cantava contra o treinador. Era engraçado ver os argentinos correndo feito loucos, então acabei ficando para os 25 minutos finais. E foi aí que começou o verdadeiro espetáculo.

Porque, a partir daí, a raça que o River demonstrou deu inveja. Belluschi acreditou em todas. Ortega recompensou dois gols perdidos no primeiro tempo com duas assistências perfeitas. Carrizo se multiplicou atrás da linha do meio campo. Falcão mostrou uma frieza admirável. Ríos fez um gol belíssimo. E o Botafogo...

Bom, o Botafogo simplesmente apagou. Jorge Henrique perdeu três gols absurdos. Dodô se preocupou em fazer gol bonito. Max, que vinha bem, levou mais um frango constrangedor. Renato Silva e Alex estavam com preguiça demais para correr, Juninho com preguiça demais para pular. Joílson acreditou no que os jornais argentinos falaram dele e se perdeu no mundo da fantasia onde ele é o Ronaldinho Gaúcho.

E o que parecia impossível acabou se tornando fácil. Quando o River virou a partida, todo mundo já sabia que o quarto gol era uma questão de tempo. E ele acabou mesmo acontecendo, encerrando talvez o capítulo mais bizarro da história do Botafogo. O capítulo de uma equipe que se mostrou capaz de resgatar o amor da torcida botafoguense pelo clube e que jogou essa mesma torcida numa situação emocional pior do que a anterior. Uma equipe com o gosto amargo da frustração.

Brasil 4x0 EUA

Eu me senti assistindo a um daqueles vídeos antigos com partidas dos anos 60, quando todos os grandes jogaram. O espaço para a criatividade que falta ao futebol masculino moderno (talvez irreversivelmente) sobra ao futebol feminino. Estes dois minutos dizem mais do que eu jamais poderia:


Thursday, 13 September 2007

Sub 12 X Caneleiro

Domingo, eu vou ao Maracanã...


Domingo é dia de clássico no Maracanã.
Flamengo X Vasco, o clássico dos milhões.


Como esse blog tá totalmente esquecido por parte de seus colaboradores, venho eu, depois de uma vitória convincente do Flamengo sobre o atual vice-líder do Brasileiro Cruzeiro, atualizar as coisas por aqui.

Vamos aos últimos fatos:

- São Paulo líder do Brasileiro, com uma vantagem de 9 pontos. Praticamente, e infelizmente, campeão brasileiro de 2007.
- Ney Franco técnico do Atlético - Pr (e o time tá na zona de rebaixamento)
- Três times paulistas na zona da Libertadores (seguidos de perto por Vasco e Botafogo)
- Fluminense não sabe muito bem o que fazer no Brasileiro.
- STJD continua aprontando: Túlio suspenso por 120 dias, Renato Gaucho suspenso por 60 dias (se não em engano), Dorival Jr também por 120 dias. Bosco só com um jogo por simulação, entre outros casos.
- O Brasileiro continua ruim.

Fatos "off" Brasileiro:

- Basquete masculino do Brasil não conseguiu vaga pra Olímpiada
- As meninas do vôlei amarelaram de vez e não conseguiram ganhar o Grand Prix ( que eram hexa ou hepta campeãs)
- A F1 tem interessado mais pela briga fora da pista, com suspeitas de espionagem e tal, do que pelas corridas em si.
- Jogar contra o Federer continua sendo sem graça. Ninguém ganha.
- Começou a temporada de futebol americano. NFL *.*

E a mais incrível de todas, ocorrida ontem:

- AFONSO FEZ GOL EM AMISTOSO DA SELEÇÃO. Foi contra o México e a televisão americana não conseguiu mostrar. Vai ser azarado assim lá na Holanda.

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Não tenho muito mais o que falar.
Fim de semana eu volto. E espero que com uma vitória em cima do bacalhau.

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Opa! Cai não Renato.

Friday, 17 August 2007

No Maracanã, pó de arroz virou farinha

Que torcida é essa?


Fluminense? Alguém viu o Fluminense?

Mais uma vitória da raça, do coração, da torcida. Quem dera se todos os jogos do Flamengo fossem no Maracanã, com a torcida ao lado, em peso.
O que se viu num dos clássicos mais clássicos do futebol brasileiro não foi um primor de técnica. Algumas jogadas bonitas, mas nada que se possa dizer "Uau, quanta habilidade!". Mas foi uma vitória com a cara do Flamengo: no coração.

O time começou pressionando. Sá dava Flamengo! Ai o jogo começou a esfriar e até os 42 minutos não se viu muitos lances de perigo. Até que num contra-ataque puxado por Juan, Maxi (jogando com a mística camisa 10 rubro-negra) fez seu primeiro gol pelo Mais Querido do Brasil.

São Judas Tadeu estava presente no Maracanã, pro bem do Flamengo. Assim como Somália, que é tão ruim que perdeu um gol na cara. O Fluminense voltou pro segudo tempo melhor, buscando a vitória.

Até que Juan foi expulso. Eu nem lembrava que ele já tinha um cartão amarelo, não tava levando em consideração os critérios do Roman (juiz da partida) porque só dava cartão pro Flamego. Arouca faz falta dura e nem um advertência verbal recebe. Mas enfim...

Com a saída de Juan, nosso técnico cachaceiro coloca Egídio na lateral e chama ele.... Obina! Sai Paulo Sérgio (que só deve jogar nos treinos porque nos jogos, necas) e Maxi.
Obina, com seus quilinhos a mais, serviu pra prender a bola, tentar cavar uma falta. E ainda deu seus dribles na lateral, deixando os tricoletes meio tontos.

Com Roger expulso (sim, ele também foi expulso. Adora reclamar.), Flamengo se fechou, Fluminense avançou, Bruno defendeu muito, a torcida vaiou qualquer jogador do tricolor e o senhor foi (e é) do Flamengo.


Fim de jogo: Flamengo 1 x 0 Flores.


OBS: Maxi mostrou seu lado argentino-catimbento. Fez catimba ao sair, qause caiu na porrada. Mas também, Thiago Silva e cia queriam, praticamente, carregar o argentino nas costas. Coitados, não sabiam que o baixinho era macho, como disse Joel Santana.

Renato Gaucho teve que engolir suas palavras, mais uma vez. A ele só resta engraxar a prancheta do Natalino. Durma com esse barulho, Renato.


Domingo o Flamengo viaja pra São Paulo pra enfrentar o Palmeiras, em um jogo onde várias suspeitas de brigas entre as organizadas já tão deixando o clima pesado. Ao ponto do próprio Marcio Braga pedia a federação paulista mais reforço da PM tanto pra delegação quanto pra torcida que vai até SP apoiar o time.
Eu não tô confiante pra esse jogo. Flamengo sem Roger, Juan e Léo Moura. Mas vamo que vamo. Agora o time tá embalado. É na raça e na fé! SEMPRE!

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E o Botafogo hein?! Como diz um amigo meu, o Botafogo precisa de três contratações: um goleiro, um psicólogo e um pai de santo.

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AHHH! Soube que depois do jogo, as flores quebraram tudo numa rua lá em Vila Isabel. Depredaram lojas e tal.
Depois falam que são elite e nós, flamenguistas, somos a favelada.

VALEU!

Saturday, 11 August 2007

Mengão, o Maraca sentiu saudades.

Raça, raça, time!

Demorou mas veio. Com 3 pontos na conta, o Flamengo conseguiu voltar à sua casa com uma vitória.
O jogo não foi bom e o time ainda peca em muitos aspectos como finalização e posicionamento da zaga. Mas o que vale é que ganhou. E pronto.

A torcida deu show (vou falar depois sobre isso especificamente). O time começou dando uma pressão mas acabou tomando um gol, o que vem acontecendo sempre. Cristian, ao invés de parar a bola e tocar, tentou cortar de primeira e acabou jogando a bola pra dentro do próprio gol.
Depois desse gol, o Náutico ficou jogando no contra-ataque e o Flamengo partiu pra cima. E o gol de empate saiu da cabeça do estreante da noite, Fabio Luciano, que, numa falta cobrada por Juan, acabou sendo mais rápido que os zagueiros do Timbu. Primeiro tempo terminou com o empate em 1x1.

Porém, mesmo fazendo gol e dando segurança na zaga, Fabio Luciano sentiu dores e acabou sendo substituído por Rodrigo Arroz. Cara, senti medo nessa hora. Eu simpatizo com o Arroz pelo fato dele tá na Gávea a muuuito tempo, sempre querendo entrar e tal, mas tenho que admitir que falta técnica né?! Mas pra minha grata surpresa e alegria, ele tava numa noite mais inspirada do que o normal. Não furou a bola, não fez muita falta e demonstrou raça em campo.

O segundo tempo correu com pressão do Flamengo pra conseguir a vitória (único resultado que importava). Renato Augusto, mais uma vez, só serviu pra receber falta. Não jogou nada, parece que esqueceu o futebol em algum lugar lá no Canadá. Foi substituído pelo primo do Messi, sentindo dores na coxa e sendo vaiado por uns torcedores (Totalmente ridículo. Escroto mesmo. Vai vaiar a mãe).

Maxi é um capítulo a parte. Hoje Messi que deve ser considerado o "primo do Maxi". O argentino entrou pra dar velocidade ao time, correndo na esquerda, na direita, no meio, disputando bola aérea com os zagueiros três vezes o tamanho dele. Uma das cenas mais engraçadas foi o Arroz "dando esporro" no Maxi pra ele ir pra fora da área, já que ele não ia conseguir cabecear a bola. O argentino queria tá em todas. Foi em uma falta em cima dele que Deleu, jogador do Náutico, foi expulso. Maxi merecia um gol na sua estréia no templo do futebol. Espero que o nosso cachaceiro favorito coloque-o como titular contra as Flores.

O gol da virada veio em um lance na medida de Roger pra Léo Moura, que chutou no canto do goleiro do Timbu, decretando o placar da partida. A comemoração foi a mais empolgada de todas e incendiou a torcida ainda mais. Roger jogou bem, mas ainda falta um pouco de "dinamismo", na minha opinião. Tem que ser um pouco mais rápido, tocar a bola rápido, envolver o adversário. Perdeu a bola em dois lances onde driblou dois adversários e se empolgou e acabou acreditando que ia driblar o time todo.

Lance mais incrível do jogo foi no primeiro tempo. Cristian recebeu dentro da área e bateu. O goleiro defendeu. Cristian ganhou o rebote e errou novamente. No outro rebote, Ibson, com o gol livre, cabeceou para fora. Isso porque o Souza nem tá jogando. Se tivesse, ainda podia se entender tanto gol perdido....

O Flamego pode não ter jogado bem. Mas o que importa, estando na penúltima colocação do campeonato, é a vitória. Quinta que vem tem jogo contra as Flores.
Que o time venha confiante porque a torcida está e vai fazer a sua parte, como fez hoje, sem dúvidas.

-Já ia esquecer de falar que o Léo Lima entrou no jogo. Mas como sempre, nada fez e ainda atrapalhou. Grande novidade!-

Por falar em torcida, tenho que dar os parabéns aos rubro-negros que estiveram presentes no Maracanã (me incluo nesse grupo). A torcida foi em peso apoiar o time que tá em penúltimo na tabela, mas que ainda inspira o amor ao time da Gávea. Mesmo com uma diretoria que parece não se importar com o fato desse time com uma história vitoriosa não ganhar um título a 15 anos, a massa flamenguista mostrou sua força. Parabéns aos rubro-negros que cantaram o hino mesmo perdendo, que não vaiaram um jogador ao sair, que acreditaram até o último instante na vitória. Isso é ser Flamengo. Sofrer até o último instante, vibrar como se cada jogo fosse uma final. Que venha o Fluminense e a massa rubro-negra vai mostrar o que é uma torcida de verdade. E o que me deixou feliz também foi o reconhecimento do time, que veio agradecer o apoio da torcida. Arroz era o mais empolgado, sempre. Vibrava e dava entrevista enquanto mexia seus braços ao som de "Ôôô, que torcida é essa?".


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Teve uma homenagem, mais do que justa, aos atletas do Flamengo que estiveram no PAN. Jade Barbosa, Diego Hipolito e cia estiveram no Maracanã e foram aplaudidos de pé e ao som de "É campeão!". Quem sabe agora, a diretoria não resolve apoiar os esporte olímpicos e não pense que o Flamengo é feito só de futebol.

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São Paulo ganhou do Atlético-PR. Bom pro Flamengo.
Sport ganhou do Juventude. Bom pro Flamengo.

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Vou dormir mais aliviada hoje.

Wednesday, 8 August 2007

Já deu né?!

Será um bom jogo. Será o jogo dos líderes. Mas já deu né?!
Se esse jogo terminar com um empate, não será surpresa pra mim. E também não vai ser surpresa se tiverem reclamações da arbitragem por parte dos dois times.
E essa coisa do Muricy dizer que o melhor time é o Botafogo, ai o Cuca falar que o São Paulo que o melhor, que é o líder, já tá enchendo o saco. Cadê a personalidade dos técnicos? Ficar nessa de jogar a responsabilidade pro outro cansa minha beleza.

Enfim, só quero ver se esse jogo vai merecer todo esse alarde.

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Flamengo na Arena. Não é de se esperar boa coisa. Mas como só uma vitória serve, que ela venha com gol contra, gol roubado, gol de bunda (Obina em campo), gol de pênalti, gol de falta, desde que o time da Gávea tenha mais gols que o Flamengo-cover e a vitória garanta mais três pontos na conta.
Só isso importa!

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Seleção convocada. Kaká e Ronaldinho convocados. É engraçado ver todos os comentaristas hoje, falando sobre a convocação da seleção e sobre o possível time que o Dunga vai escalar. Antes e durante a Copa América, todos eles reclamavam do esquema tático do Dunga, com muitos volantes e Wagner Love no ataque. Agora, já tão dando dizendo que se o Dunga não escalar o cabeludo da Espanha e o modelete da Itália, ele ai tá certo porque o que importa é o time, e não o jogador em si.
Eu até acho que o time é o mais importante, mas eu prefiro o Kaká em má fase do que o Wagner Love jogando bem.

E ele não convocou o Rogério Ceni. Se o Dunga não fosse gaúcho, eu diria que ele é são paulino e não queria desfalcar o seu time no Brasileiro.

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Varejão fazendo escola.

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Fazendo amizade com o rival.

Monday, 6 August 2007

Uma rodada para esquecer?


Conquito e Wagner Diniz dormem enquanto Celso Roth passa
suas instruções. Ironia?

Depois de perder a fama de só ganhar em casa, o Vasco aproveitou o final de semana para acabar com outro mito: o de sempre jogar bem em São Januário. Que um dia isso aconteceria, todo mundo já sabia, a questão que fica é se esse tropeço veio no momento certo ou errado. O Celso Roth declarou que o empate vai servir para o time amadurecer e corrigir alguns erros. Em teoria, ele tem razão. Na prática, nós só poderemos saber após as partidas contra Corinthians e Paraná (o Vasco agora carrega a obrigação de vencer as duas, ou no mínimo sair com 4 pontos).


Assim como na campanha da Copa do Brasil, assim como em outros jogos do Brasileiro e assim como TODO MUNDO JÁ SABE, o Figueirense concentrou seu esquema em não deixar o time da casa criar. A marcação foi forte principalmente em cima dos três jogadores de melhor toque de bola do Vasco: Perdigão, que simplesmente não conseguiu jogar com a bola nos pés e, sem ela, ainda comprometeu na proteção à zaga (depois que levou um cartão, parou de dividir as bolas); Leandro Amaral, um fiasco toda vez que voltou para buscar jogo; e Conca, único que conseguiu se livrar bem dos marcadores e, ao lado de Wagner Diniz, garantiu um primeiro tempo razoavelmente bom para o Vasco.

Wagner Diniz, aliás, acabou sendo o destaque da partida, com uma assistência e dois pênaltis sofridos (e só um marcado, como é de costume com essa arbitragem brasileira... ok, para não dizerem que eu sou mais parcial do que eu já sou: o figueirense também teve um pênalti não marcado no final do jogo). Apesar disso, não dá para dizer que ele teve uma atuação sensacional. Continua com a mania de querer driblar todo mundo e acaba desperdiçando boas jogadas.

O empate veio num contra-ataque, originado por um escanteio mal cobrado. Com Júlio Santos e Vilson voltando da área do Figueirense, a defesa ficou fragilizada e não conseguiu evitar o gol. Logo depois o primeiro tempo acabou. Na segunda etapa, quando se esperava que o Vasco reassumisse a partida, foram dez minutos de absotulatemente nada até Peter dar um chute aleatório ao gol e acabar virando.

Foi então que as vaias e cornetagem tomaram conta de São Januário, direcionadas especialmente para Amaral e Guilherme. Eu não escondo de ninguém que considero o volante um bonde e o lateral ainda muito imaturo (apesar de habilidoso), mas simplesmente não era hora para esse tipo de coisa. Aliás, eu sou contra vaias em qualquer circunstância, não acho que elas fazem com que os jogadores se esforcem mais, apenas prejudicam seu rendimento e deixam a equipe insegura. O Vasco já não entrou bem no segundo tempo... quando começou a cornetagem, só piorou. Mesmo com estádio cheio, quando o time precisou do apoio da torcida, não teve. E a partir daí começou a errar muitos passes, dar chutes precipitados e perder bolas fáceis. Os 30 minutos que se seguiram foram terríveis, e só mesmo por milagre terminaram num gol do Leandro Amaral, porque o mais justo seria a vitória do Figueirense.

[Sinceramente, eu não entendo o que leva uma pessoa a pagar 20 reais para atrapalhar seu próprio time. Se o Vasco estivesse na zona de rebaixamento, seria ao menos compreensível, mas o time está na terceira colocação. Além do mais, foram vaiados jogadores que vem de boas atuações. São esses os mesmos torcedores que pediram a saída do Rubens Jr. e ovacionaram o Guilherme semana passada? Ontem tentaram até mesmo ensaiar vaias para o Leandro Amaral, o que para mim só pode ser um sinal do fim dos tempos.]

Um último destaque dessa partida pode ser feito à estréia de Enílton, um dos reforços para o segundo semestre. É um jogador veloz e de certa habilidade, mas percebe-se que não é lá dos mais inteligentes. Jogando pela ponta esquerda, toda jogada dele era igual: driblava um ou dois e chutava para o meio, sem nem olhar quem estava na área. Jogando de centroavante... ainda não tenho uma opinião formada.

Vamos ver no que dá.

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Minha opinião sobre os outros reforços que ainda vão estreiar:

Abuda: Não deixou saudades no Corinthians. Teoricamente é um atacante de habilidade, ou seja, seria reserva do Leandro Amaral. É uma contratação que não me agrada muito, porque se eu conheço o Celso Roth, ele vai acabar tomando o espaço do Martin Carvalho (esse sim uma verdadeira promessa). Mas também não quero me precipitar, o cara é jovem ainda.

Andrade: Vem para disputar vaga com o Perdigão. Chuta melhor e marca melhor, mas não tem a mesma visão de jogo e movimentação. De qualquer maneira, foi um excelente negócio, já que agora o Vasco fica com dois volantes que sabem sair para o jogo. Se ele conseguir se adaptar à posição de primeiro volante, melhor ainda, porque os dois poderiam jogar juntos e o Vasco teria um cobrador de faltas.

Xavier: Primeiro volante, estava jogando em Israel. Segundo ele mesmo: "meu estilo é aguerrido e não sou o tipo de jogador que gosta de aparecer". Ou seja, mesmo esquema do Amaral. Se tiver um toque de bola um pouco melhor e conseguir manter o nível na marcação, ganha a vaga. Se não, pelo menos o Vasco terá um volante de maior experiência no banco.

Leandro Bonfim: Incógnita. Tem uma trajetória semelhante ao Toró. Nas categorias de base sempre fez parte da Seleção, foi eleito melhor jogador junior do mundo e chegou a ser estudado pelo Milan. Acabou se transferindo para o PSV e seu futebol desapareceu no profissional. São Paulo e Cruzeiro chegaram a bancar sua recuperação, mas até agora nada. Honestamente, não boto fé. Mas pode dar certo e, se não der, não será o fim do mundo, já que o Vasco conta com Conca e Morais na mesma posição.

Luizão: Zagueiro da Seleção sub-20, vai ficar no Vasco por empréstimo até o fim do ano. Eu não acompanhei o Mundial que ele fez, mas entrou na lista da Bola de Ouro, o que é um bom sinal. Por outro lado, era odiado pela torcida do Cruzeiro. Enfim, até segunda ordem considero uma boa contratação, ao menos para compor elenco. Vai acabar com essa história de improvisar o Rubens Jr. na zaga quando alguém for suspenso.

Nada de Petkovic, Beto Cachaça e Fábio Baiano. E nada de Valdiram, Valdir Papel e Faioli.

Graças a Deus.

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Péssima rodada para os cariocas:

- Acho que a derrota do Flamengo não era exatamente inesperada. Estão tratando o Santos agora como se o time tivesse vencido um candidato ao título, mas a verdade é que 3x0 para o futebol que o "time" do Joel Santana mostrou foi até muito pouco. Se ficar de palhaçada, vai tomar porrada mesmo... Bom, o Flamengo volta a ter chances de vencer agora, enfrentando o Atlético-PR. É mais um jogo decisivo, como passarão a ser todos agora. Principalmente depois que o Náutico começou a gostar da primeira divisão.

- O Fluminense perdeu na volta ao Maracanã e o Renato Gaúcho reclamou que está sendo roubado. Eu não acredito num direcionamento (muito menos contra os tricolores) e a culpa nesse jogo foi mais do Somália do que do Gaciba, no entanto o Fluminense tem mesmo sido prejudicado além do "comum". Enquanto a imprensa se ocupa de condenar o churrasqueiro por causa de uma frase, esquece de abordar um problema muito mais grave: uma federação de arbitragem que não consegue ficar uma única partida sem criar polêmica e cometer erros em lances capitais. Eu ouvi algum jornalista reclamar que "daqui a pouco nós vamos começar a achar que essas declarações desrespeitosas são normais". Muito pior é aceitar esses erros como se eles fossem normais.

- Na minha opinião, empatar com o Paraná é sempre um mau negócio. Mas sendo fora de casa e tudo mais, o Botafogo ainda pode recuperar esses pontos. E o time tinha mesmo que se poupar para quarta-feira, quando acontece o jogo decisivo contra o São Paulo. Tecnicamente tenho minhas dúvidas de que essa partida será o que estão esperando, já que os bambis devem vir na retranca habitual e o gramado do Maracanã está horrível, mas de qualquer maneira vai ser importante para a tabela. Ou seja, será no mínimo emocionante.

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Não tenho muita coisa para dizer.

Friday, 3 August 2007

Um Estranho na Granja


Ave por ave, eu sou mais o Perdigão.

Os dirigentes do Milan, que se amontoaram no camarote do Beira Rio para beber champagne e comer caviar, tiveram a oportunidade de assistir de perto ao show de um certo jogador com apelido de ave, cujo futebol ficou escondido por anos no Internacional, foi campeão do mundo em 2006 e, dentro de campo, desequilibra. O nome dele? Cleilton Eduardo Vicente, ou, simplesmente... Perdigão.

Dizem por aí que o Perdigas não tem aparência de jogador de futebol, mas vejamos: ele tem a estatura do Romário, a cabeleira do Ronaldinho, a barriga saliente do Ronaldo e o gosto pelo álcool do Garrincha. Tudo bem, aos 15 minutos do segundo tempo ele está morto, mas quem precisa de mais do que uma hora para desequilibrar nesse Campeonato Brasileiro? Claro que ele não é um craque, mas eu digo isso no bom sentido: a torcida não precisa se preocupar em perdê-lo para velhinhos engravatados de Madri, por exemplo. O Perdigão se contenta em tomar sua cervejinha em São Cristovão e ter seu nome gritado pela torcida, não fica por aí tendo orgasmos só de pensar na Europa. Ele também não precisa calçar chuteiras amarelas para mostrar que sabe jogar futebol; ele simplesmente entra em campo e faz o que tem de fazer.

Na última quarta, com sua visão de jogo privilegiada e passes precisos, Perdigão comandou a vitória do Vasco sobre o time que lhe dispensou depois de três anos de fidelidade, o Internacional. Foi o fim da sina: finamente o Gigante ganhou fora de casa, e ganhou bem. Voltou do sul com 3 pontos e um placar de 2x0 contra um dos maiores rivais na briga pela Libertadores. Melhor, só se o time confirmar a boa sequência nesse final de turno... o que não é impossível, já que os adversários não são exatamente os mais temíveis. São eles: Figueirinha, Corinthians-ops-falimos e Paraná-sem-Josiel. [Eba!]

O Vasco fez nessa partida o mesmo que vem fazendo em todas: segurou o adversário marcando avançado, dominou a partida e partiu para cima. No meio, Perdigão não perdia uma. Conca também estava bem, só não conseguiu se sair melhor porque logo começou a ser agredido. E, como o juiz não fazia nada, toda vez que o argentino pegava na bola era derrubado em seguida. Diga-se de passagem, esses tais de melhores-do-mundo são muito carniceiros... o que só faz a vitória muito mais agradável, é claro, porque não tem preço assistir o Alex irritadinho tentando arrancar a camisa do Conca porque levou um drible.

Os gols saíram de roubadas de bola do Jorge Luiz e do Perdigas (sempre ele), e de cruzamentos pela esquerda: um de Rubens Jr. e outro de Conca. Rubens Jr. é um caso interessante, aliás. Geralmente a gente reclama que no futebol brasileiro nenhum lateral sabe fazer o básico de todo lateral: marcar e cruzar. Ele talvez seja um dos poucos que sabe. Mas o interessante não é isso. O interessante é que ele SÓ sabe marcar e cruzar. Você nunca verá o Rubens Jr. cortando para o meio, tabelando ou driblando: toda jogada com ele é correr e cruzar. Eu não acho isso uma coisa ruim, na verdade é até uma vantagem que o Vasco tem em relação aos outros times, mas não deixa de ser engraçado. Até porque o Wagner Diniz é exatamente o oposto: dribla, tabela e joga pelo meio... mas não sabe marcar nem cruzar. Ou seja, eles se completam. Que bonito.

[As laterais tem sido a arma mais forte do Vasco, e todo dia eu rezo para que os adversários continuem sem perceber isso... mas deixe-me falar: ontem o Wagner Diniz estava simplesmente lamentável, errou tudo... depois do quase-golaço de sábado, acha que é craque]

Nos dois lances houve também a presença de Alan Kardec, que encarnou o espírito (pegou? pegou?) de Jardel e executou duas cabeçadas fulminantes. A primeira entrou. A segunda ainda foi defendida por um desesperado Clemer, mas acabou sobrando para Leandro Amaral, que marcou e manteve seus 100% de aproveitamento contra os colorados. Alan Kardec teve uma oportunidade incrível de marcar outro gol, quando Perdigão lhe deixou livre na área, mas ele não conseguiu baixar nenhum espírito chutador... ainda.

Foi um primeiro tempo perfeito (para um jogo fora de casa, pelo menos) e um segundo tempo no qual o time parecia meio cansado e decidiu recuar. No entanto, em momento algum o Internacional deu qualquer pista de que iria virar. Perdeu alguns gols feitos e outros nem tanto, mas todos em lances mais ou menos esporádicos. A equipe não conseguiu criar uma atmosfera de pressão, como fez o Palmeiras na semana passada. Como afirmou o próprio presidente do clube após a partida: "a impressão que fica é de que o jogo poderia durar mais umas 2h e nós não conseguiríamos fazer um gol". Foi a mesma que eu tive.

Graças a Celso Roth. E tudo mais.

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A Globo armou um verdadeiro circo para o Alexandre Pato. Só falavam nele o tempo todo, quando pegava na bola era uma pagação de pau sem fim, a pergunta do internauta (que deveria se chamar "puta que pariu, quem é o imbecil que manda essas perguntas?") era sobre sua transferência, os dirigentes do Milan foram filmados e, na hora do intervalo, até um episódio em que um pato de verdade entrou no gramado eles mostraram.

Pena que o cara perdeu 3 gols feitos. Pena que foi anulado pelo Vilson. Pena que vai embora independentemente do internauta. Pena que os dirigentes estavam quase dormindo. E pena que aquele pato-de-verdade parecia mais com uma galinha.

Vai, tente outra vez.

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Mas sério, ele poderia ficar um pouco mais. Lá se vai outra promessa.

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Naquela rede de TV Gazeta-qualquer-coisa (paulista), disseram que o juiz roubou para o Vasco, que os times cariocas são sempre ajudados. Quem assumiu um discurso semelhante foi Muricy Ramalho, ao insinuar que, caso o Dodô jogasse num time de São Paulo, não seria absolvido. Minha resposta para eles é essa:

(?)

Deu a louca no mundo. Essa história de que os times do Rio estão no topo da tabela por causa de arbitragem é o argumento mais furado que eu já ouvi. Vindo do treinador do São Paulo, ajudado (quero acreditar que por pura incompetência) em umas 3 partidas, apenas soa mais ridículo.

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Comentários aleatórios sobre a rodada:

- Eu disse, o Caio Jr. é superestimado. 1) Perdeu em casa. 2) De virada. 3) Do Sport. 4) O Sport só tinha 9 jogadores. E qual foi a desculpa no final do jogo? "Calma gente, o grupo está em formação". Eu me considero um cara relativamente paciente, mas eu perco de lavada quando comparado com a torcida do Palmeiras. Até o Geninho dá um banho tático no Caio Jr. E olha que o próprio Geninho está na minha lista de treinadores superestimados.

- Falando nessa lista, o Fluminense empatou mais uma. Eu fico impressionado em perceber como o Fluminense joga igual ao Vasco do ano passado: pura disposição e nada mais. É a marca do churrasqueiro: muita entrega em campo e pouca consistência. O Fluminense tem bons jogadores, mas falta ao clube alguém que saiba armar uma equipe. Espero que os tricolores não se iludam como a torcida do Vasco se iludiu, achando que o Renato Gaúcho faz milagre. Ou então que se acostumem a muitos empates e a um time que não sabe lidar com a pressão de um momento decisivo (quando se faz necessário alguma coisa além de instinto). Eu sei como é. E me solidarizo.

- Não acredito em outro milagre do Joel, mas também não acho que o Flamengo precise mesmo de um milagre. O time deve sair naturalmente da zona de rebaixamento... Ah, e é incrível como o clube não tinha como trazer reforços até ontem e de uma hora para outra chegam Roger, Ibson, Fábio Luciano e quase Jônatas. Pois é, na hora que aperta, esses dirigentes abrem o bolso. Só vem para mostrar que, com um pouco de boa vontade e planejamento, o Flamengo talvez não estivesse onde está hoje.

- Parabéns ao Botafogo pelo Engenhão. Eu sou a favor de todos os times com estádio... e continuo achando um absurdo a proibição de clássicos em São Januário só porque torcedores invejosos do Flamengo tentaram depredar o templo (e a torcida do Vasco naturalmente reagiu). O Eurico, ao invés de ficar tentando se promover através de causas que ele sabe que são perdidas (só alguns torcedores ingênuos, que votam nele, ainda acreditam que ele fala sério), poderia começar a brigar por isso.

- Oi, Grêmio, como vão as coisas aí embaixo?

- O Paraná vai despencar.

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Os prêmios:

Dodô da Rodada: Perdigão, que bagunçou a granja Beira-Rio. Além de acabar com a festinha de despedida do Pato, colocou um peso enorme na consciência de Gallo, que lhe dispensou do Internacional para contratar Luciano Henrique (quem?). Seu aproveitamento no Vasco é impressionante: 5 jogos como titular, 4 vitórias e uma derrota (sendo essa derrota o 2x3 contra o Palmeiras... detalhe: o adversário só virou o jogo depois que ele foi substituído).

Claiton da Rodada: Caio Jr, que só serve mesmo para falar "vamos lá, galera" no banco. Nessa rodada cometeu a barbaridade de escalar o Valdívia, um dos poucos armadores de qualidade do futebol brasileiro, como ponta. Matou o meio campo do Palmeiras e deixou o Sport virar com dois a menos.

Fernando Henrique da rodada: Alex, do Internacional, e seu vasto repertório de golpes. Num lance, quase deixa o Conca sem camisa. No outro, quase arranca a perna. Esse aí era o tal craque do meio campo do Internacional? Hmm.

Souza da Rodada: Guilherme, do Atlético-PR. O time já é ruim... com um goleiro frangueiro a coisa toda fica muito difícil.

Renato Abreu da Rodada: "São Januário é um Fusca 68 e o Engenhão é uma Mercedes Benz", Montenegro, aquele merda mesmo. O cara quer comparar um estádio que foi construído com o dinheiro dos torcedores do Vasco há 50 anos atrás e que se propõe a ser um "caldeirão" com outro estádio construído com o dinheiro do Governo para uma competição continental. Puta que pariu, é como comparar um quadro do Van Gogh com a Capela Sistina. Mas enfim, cada um fala o que quer. Eu poderia dar esse prêmio para as declarações do Eurico também, tanto faz. São duas figuras que deveriam ser abolidas do esporte, dois dirigentes que só prejudicam a imagem dos seus respectivos clubes e torcidas.

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Aliás, qual o problema dos fuscas? Eu sempre quis um. Preto ou verde, nunca decidi.

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Um recadinho do Perdigas para fechar:



Sunday, 29 July 2007

Júlio César 3x2 Botafogo

Bruno, fazendo a sua pose de paralisado do Chaves, diante do Clodoaldo - exatamente o que ele fez no segundo gol do Timão




Pra não cometer injustiça: óculos para o ataque do Botafogo. Dodô em campo teria feito, pelo menos, uns quatro, enquanto André Lima achou que podia se dar ao luxo de perder os gols mais infantís que eu já vi. O Botafogo, como sempre, revela ótimos goleiros, e não haveria de ser diferente com o Fábio, que se superou. 1500 bolas na trave, 300 bolas defendidas, 4567 bolas raspando, e no que provavelmente foi o jogo mais fácil e onde o Botafogo se mostrou mais superior, o time saiu derrotado. Só resolveu partir pro tudo ou nada aos 41 do segundo tempo. Aí já não dava mais tempo. Tem dia que não é pra ser, falta até sorte! Três bolas na trave quase seguidas é sacanagem.


E como se não fosse suficiente, o Cuca ainda foi louquinho da silva: tirou ALEX e deixou Renato Silva. Pôs Ricardinho e Adriano Felício e nada do Magno.


Um muito obrigado ao Gaciba também, por assinalar um recuo de bola que não existiu [não que o Chester não pudesse ter metido um bicão na porra da bola pra ajudar], além de deixar o Cruzeiro quebrar o Jorge Henrique e o Diguinho, a ponto deles não conseguirem continuar em campo [Jorge Henrique ainda ficou no sacrifício, por falta de opção].


No fim do dia, o São Paulo joga mal pra burro, toma sufoco, mas consegue ganhar do Mecão, encosta na classificação, porque o Julio Chester entrega o jogo. Três bolas chutadas, três gols. Assim não há liderança que agüente. Já são cinco pontos entregues. Desisto de tentar defender, e me rendo. Com ele NÃO DÁ. O pior é que ainda está se queimando. O que poderia vir a ser um grande goleiro no futuro está acabando agora por essas falhas bizonhas de gente inexperiente. [Se alguém souber me explicar o que ele estava fazendo no meio do campo, eu agradeço.]


Jogando melhor, seremos obrigados a ouvir os cavalos paraguaios. Valeu, Julio! =)


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Nem o empate com gosto de vitória com o Corinthians segurou o Ney Franco no cargo. Eu achei que um empate fosse o resultado mais justo, realmente. O Flamengo começou melhor, mas lá pela metade do primeiro tempo o Corinthians já estava infinitamente superior. Mas o Flamengo se superou nos últimos minutos de jogo. Então valeu o empate.


Tivesse o Mecão servido pra alguma coisa, o Flamengo estava ainda mais afundado na zona de rebaiaxamento. Uns tem sorte [como o São Paulo e o Flamengo], outros não. Sessão do descarrego pro Botafogo agora.
E na próxima rodada o Flamengo não joga de novo! Tô começando a achar que é estratégia. Quatro jogos a menos deveria ser proibido pela CBF [Ricardo Teixeira, flamenguista assumido, jamais proibiria, é claro.] Como pode ficar com quatro jogos no bolso assim? Isso é desvantagem pros outros times que estão, principalmente, lá em baixo na tabela. O Flamengo, por agora, estaria em péssimo momento e poderia perder esses jogos. Com os reforços todos, é mais fácil de obter sucesso. Isso é desleal, sem sacanagem. Se é assim, vamos suspender os jogos do Botafogo, esperar contratar um goleiro, e aí sim a gente joga. Falta de estádio não é, além de vários fora do Estado, tem o de Volta Redonda e Edson Passos. Um ou dois jogos a menos não é tão prejudicial assim, três já é muito, mas quatro é absurdo.


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Não vi o jogo do Fluminense. Nem melhores momentos, nem nada. Mas teve gol contra do Thiago Silva. Isso valeu a partida inteira.


O mais engraçado foi o Fluminense resolver copiar os destinos do Botafogo, com invejinha da festa que a torcida fez em Brasília, esperando que o time fosse recebido da mesma forma. Não deu nem 7mil pessoas no jogo hoje. =/ Que chato, hein?


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O Vasco enterra macumba em São Januário. Fato. Não é possível. Deve ter quatro galinhas pretas enterradas lá. Ou o Eurico ameaça todo mundo com um chicote, o barulho do SHLEPT ao lado do gramado deve ser muito perturbador.


Goiás fdp. Nem pra segurar os outros serve, mas pra jogar bem contra o Botafogo dá, né? Vadios.


Mas vai, o Vasco vem jogando bem em casa, e eu ainda tô pra entender por que razão, motivo ou circunstância. Que bom que não costumam repetir a atuação fora [ou no Maracanã].


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Carlinhos Bala recebe cotovelada, e tá expulso. [?] Ainda não entendi a lógica. O Inter está se mostrando um dos times mais perigosos da competição. Sem o Pato, eles ganharam de 5. Imagina se o rapaz estivesse lá.


Agora eu tenho certeza de que o Botafogo só perdeu pro Sport por causa do Renato D2 e do Chester. É foda.


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O melhor resultado da rodada com certeza foi Náutico 2x1 Santos, na Vila! Náutico, o algoz da paulistada! Ótimo eles segurando o Santos lá embaixo, vinham muito espivitados. Já me basta o São Paulo, time mais cagado do campeonato.


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O Grêmio tá foda, hein? Gente saindo sem dente, com nariz quebrado, e nem um expulso do lado dos imortais tricolores. Se me disserem que o árbitro não foi conivente com eles eu vou rir da cara de vocês. Eles quebraram meio time do Atlético, e o Diego Souza quase foi pego de porrada no final de tanto que provocou os adversários.


Bem feito, tomaram um gol de empate. Grêmio já não é mais o mesmo time, joga feio demais e bate muito. Se um time desses, com saldo negativo, conseguir algo de bom nesse Brasileiro, será o cúmulo.


Bem como seria o cúmulo um time com mais derrotas do que vitórias ganhar a Libertadores.


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Os prêmios da rodada!


Dodô [saudades eternas] da Rodada: Conca, do Vasco. Porque eu gosto de ver o hermanito sorrindo e perpetuando seu rebolado mórbido. E ele fez um segundo tempo espetacular ontem. [Me rendo a dar um prêmio desses pro Vasco. Só hoje.]


Claiton da Rodada: O Grêmio inteiro. Ridículo o jogo que fizeram, e, apesar do atleta que dar nome ao prêmio ter sido expulso, os amiguinhos tricolores bateram tanto quanto. Time covarde.


Souza da Rodada: Alguém tem dúvida de pra quem vai esse? Só pra ser mais emocionante, vou deixar vocês adivinharem.


Fernando Henrique da Rodada: Felipe, do Corinthians. Porque ele fez um passo de street dance muito maneiro para defender um cobrança de falta. Uma adaptação do estilo Fernandão de defesa.


Renato Abreu da Rodada: "Eu não falhei." É um piadista mesmo.
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O Pan do Rio veio e já foi, e vai deixar saudades. A melhor campanha brasileira na história dos panamericanos, por mais contestada que seja - por conta do número de times juvenís que foram enviados para o Brasil -, não pode ser ignorada. Uma pena que a maioria desses esportes não tenha grande incentivo por parte do governo. Mas tenho esperanças de que alguma coisa mude, e que o crescimento do esporte brasileiro apresentado aqui dê resultados também em Pequim. Alguns atletas realmente se superaram, e vão para as Olimpíadas super bem cotados.
A organização foi cheia de falhas, mas num geral, o Pan foi muito bom. Bem melhor do que eu esperava. Em especial, as instalações. Ficaram magníficas. Tanto que já há muitos planos para as mesmas.
Ano que vem, Copa do Mundo de Futsal no Rio, e dois jogos especiais Seleção Brasileira x NBA. Além de ficar bem cotado para sediar Olimpíadas e até mesmo Copa do Mundo.
O povo brasileiro, em especial o carioca, deu show nas arquibancadas, e em hospitalidade. O caos aéreo atrapalhou um pouco a festa, bem como o tempo nos últimos dias de competição.
Mas é isso aí. As melhores duas semanas que eu consigo me lembrar de ter tido aqui no Rio. Esse espírito esportivo vai fazer muita falta.
[Mas que volte o meu Fogão pro Maraca! =D]


Tchau, Pan! Sentiremos saudades!

Thursday, 26 July 2007

A Estrela Solitária de André Lima

Porque é mais bonito olhar a tabela depois de 14 rodadas


Precisa falar muita coisa sobre a vitória do Botafogo? Já era esperada, afinal, o Juventude é dono de uma das últimas colocações no campeonato, e acabou até entrando na zona de rebaixamento após as definições. Pode não ter sido uma apresentação brilhante, pode não ter sido a melhor partida, mas, como sempre para o Botafogo, se não for difícil, e não matar pelo menos uns 4 torcedores por partida, não tem graça. E assim foi, com ajudinha de Julio César, que o Juventude assustou, empatou, para que Joilson fosse lá mostrar quem manda.



Mais uma bela apresentação de Joilson. As de Jorge Henrique não são mais novidade. E André Lima, de novo, mostrou que a equipe não lidera o campeonato por causa de Dodô. O jogo é muito mais bonito com ele, os golaços dão a sensação de uma senhora vitória, e a falta que um atacante do nível do Dodô faz é absurda, obviamente. Mas o Botafogo mostrou que sabe se adaptar, e mudou o estilo de jogo para se adequar ao André; e ele correspondeu. Cinco gols em dois jogos. É mole ou quer mais? Tem atacante por aí que em 14 não conseguiu a mesma marca que ele, que já tem 9 no campeonato, tendo começado como titular em apenas quatro partidas. Josiel que aguarde.




O mais engraçado foi o Montenegro, solitário nas arquibancadas de Edson Passos, cantando "Ninguém cala". Foi válido, Montenegro, foi válido.




Nosso próximo desafio será complicado. O nunca-sei-o-que-esperar Cruzeiro, no Mineirão, e sem o Leandro Guerreiro [vou chorar por antecipação]. Deve dar um bom público, já que a torcida de Minas costuma sempre comparecer, independente do jogo. Eles não sabem se querem disputar lá em cima, ou se querem ficar ali na intermediária. Espero que estejam em um dia de intermediária. Um jogo muito perigoso, muito... Depois do empate sem querer contra o Atlético, eles precisam da vitória, e no Mineirão, o Cruzeiro é sempre um perigo. O Botafogo vai enfrentar algumas pedreiras nessas próximas semanas. Depois das reposinhas, é a vez do Paraná. Para melhorar o clima, América-RN no Engenheiro Araripe. Mas não conto vitória antes da hora, porque afinal, tem coisas que só acontecem com o Botafogo.



É torcer para que a estrela do André Lima continue brilhando. A boa fase dele chega a impressionar. Quase fez gol de bicicleta, e ainda deu uma girada maravilhosa, para um chute que só precisou de alguns centímetros a mais de precisão, à esquerda do goleiro Michel - Botafogo sempre revelando ótimos goleiros, nas outras equipes. Se continuar assim, acho que o Cuca terá problemas quando o Dodô voltar. Não que o Dodô corra o risco de ficar no banco, NUNCA. Mas tirar da equipe um cara que vem fazendo o que o André vem fazendo... Será complicado.

E ainda dedica ao Dodô. =/ Que bonitinho.


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120 dias para o Dodô, que devem ser reduzidos para 60, o que dá a ele aproximadamente mais 30 dias de suspensão. De volta contra o Náutico, nos Aflitos, no dia 09/09.



E eu não vou entrar nessa discussão aqui porque eu não preciso. Tem muita gente mais importante que fala por mim.



"O STJD suspendeu Dodô por 120 dias. Não me surpreende. Muito mais fácil punir e seguir à risca uma legislação obsoleta do que ter bom senso. Mas como querer entender quem pune um jogador que, comprovadamente, é vítima? E, pior de tudo, aos 32 anos, Dodô teve que ouvir o auditor Wladimir Cassani justificar o seu voto sob alegação de que ele funciona como “ um exemplo para os jovens”.



Dodô foi embora. Eu também iria. Por sinal, se eu fosse ele daria uma banana para o mundo do futebol e iria cuidar da minha família. E da minha vida.



• Responsabilidade objetiva é tudo o que falta ao pais e suas autoridades. Fala sério. "



Retirado do blog do Lédio Carmona, do Globo.com



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O Flamengo finalmente vence e sobe um pouquinho! Os outros resultados foram favoráveis, e eles já respiram. Mas só um pouquinho. Muitos reclamam de três zagueiros contra o poderoso América-RN, eu não reclamaria. Se meu time fosse o Flamengo, claro.



Não vamos nos esquecer que o América venceu o Paraná fora de casa. Na atual situação em que o Flamengo se encontra, não se pode arriscar muito. Ainda tomaram um gol, pra ver que não era exagero. Mas no fim deu tudo certo. Com gol de Obina e tudo! Eu imagino a felicidade dos flamenguistas assistindo essa partida, qual não foi. E os jogos a menos podem ser a salvação: se disputá-los antes poderia ser derrota certa, depois de agosto pode ser que o jogo vire. Sorte a dos flamenguistas; pra uns, o Pan veio bem a calhar.



E com o risco que o Náutico corre de perder até 12 pontos no campeonato, a situação dos rubronegros melhora ainda mais. Achei estranho a denúncia partir do Ipatinga. [?] Mas vai entender. O Náutico pode perder pontos, mas São Paulo, Santos e Palmeiras, que pela Fifa estão jogando com jogadores inscritos de forma irregular, não. O STJD e a CBF são umas piadas mesmo. É rir pra não chorar.



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Eu crente que o Galo ia tomar um piau! Deixo aqui a minha risada: HAHAHAHAHAHA!




E o Vasco mostra que só ganha mesmo em São Januário. A virada do Palmeiras foi incrível! Eu cheguei a bater palmas pra eles depois do terceiro gol. Não é todo dia que isso acontece. E eu lembro já ter visto o Botafogo tomar uma virada dessas, não faz tanto tempo assim. Deve ter alguma mandinga braba enterrada lá nas colinas tão distantes.




Vasco e Fluminense ganham duas, e já saem dizendo que engrenaram, que o time se acertou, que tá bom, e que vão disputar título. Aí perdem de novo. O que falta aos botafoguenses, sobra pra esses aí. E nós que somos os cavalos paraguaios. Ha.



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O Sport vadiozinho não fez a sua parte, e chegou a me dar a ilusão de que faria. Mas tudo bem, tudo bem. Porque acaba a rodada, só uma coisa importa mesmo: eu sou líder. E você? =D



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Minhas devidas congratulações às meninas do futebol feminino. Mas não é novidade alguma o que elas fizeram nesse Pan. A Marta não é novidade também. Faz tempo que o Brasil tem uma seleção feminina muito forte, e só não teve mais conquistas por falta de apoio da CBF, que agora vai se fazer em cima do nome dessas mocinhas. Guerreiras, persistentes, pacientes, mas acima de tudo, muitíssimo talentosas. O que a Marta faz é brincadeira... Ela não simplesmente dá show, ela dá show e é eficiente. Não dribla para fazer palhaçada, dribla pra chegar ao gol. Deveria ser proibido jogar com ela no time, porque chega a ser covardia. Uma lição pra muito marmanjo por aí, que ganha milhões na Europa e depois pede dispensa da amarelinha. Foi linda a conquista delas, e a emoção depois, então...



Mas o que eu acho realmente engraçado é que só ressaltam os resultados da seleção feminina porque a masculina foi mal. E usam isso como se fosse castigo para os meninos. "Tá vendo? As mulheres conseguira! Vocês não, suckers!" Ridículo. Eu duvido que se eles tivessem chegado à final, dariam tanto valor assim a essa medalha de ouro. Duvido até que o Maracanã tivesse lotado. Triste, mas é a realidade.





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Os prêmios da rodada em um post posterior! =D


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Torcedor do Flamengo com o sorriso estampado no rosto após a vitória sobre o América

Tava demorando...

Ele voltou...

Uma vitória necessária. Uma vitória que deu mais tranqüilidade. A segunda vitória no Brasileiro.

O Flamengo não jogou bem. Não mesmo. Mas também, com um meio campo formado por Jailton, Cristian e Leo Medeiros, não se pode esperar muito né?!
Mas o fato é que o Flamengo ganhou de 3 x 1 do América-RN e somou 3 pontos na sua conta magra do Brasileirão.

Eu não assisti o jogo. Sou uma pessoa desprovida de pay-per-view (tive que me contentar com o bom e velho rádio) e não fui até Juiz de Fora pra assistir o jogo que poderia derrubar o Ney Franco. Na verdade, eu queria mesmo que ele fosse derrubado.

Nunca fui dessas pessoas que acha que se um time tá mal, muda o técnico que resolve. Acho que se você quer um resultado bom, tem que se investir em um técnico que não corra o risco de, na primeira derrota, ser mandado embora. É importante ter essa continuação do trabalho, essa estabilidade.

Só que no caso do Flamengo, acho que não dá mais. O Flamengo, é verdade, foi campeão com esse técnico. Mas e daí? Só por isso ele é intocável e não pode ser mandando embora? A verdade é que Ney Franco não tem tido pulso pra comandar o Flamengo. Ele continua levando a campanha do Flamengo como ele levou a do Ipatinga, um time da segunda divisão. Trouxe reforços que não fazem o menor sentido, vide Ipatinga Boys, e acha que o Léo Lima ainda vai mostrar seu futebol.

O problema do Flamengo também vem dos jogadores, que são os que entram em campo pra jogar. Mas esse jogadores dependem da tática (nesse caso, a falta de tática) pra jogar (nesse caso, não jogar). E Ney Franco demonstrou não ter a menor tática, já que coloca 3 zagueiros num jogo contra o América (time suuuper goleador e bom no ataque), acha que Renato Augusto joga como atacante. Faz as substituições mais sem noção e acha que um empate é um bom resultado.

A minha paciência já se esgotou. Eu torço pelo meu time sempre, mas dói ver que esse é mais um Brasileiro que a gente não tem a menor chance de competir por alguma coisa lá em cima na tabela, e ficamos na zona de rebaixamento. Nesse ano fazem 15 anos do último título brasileiro do Flamengo e será que toda a nação rubro-negra vai ter que esperar mais 15 anos pra gritar que é campeão novamente?

Enfim, Flamengo ganhou do América, não é mais lanterninha. Daqui a pouco acaba o PAN, o Flamengo volta a jogar na sua casa e os reforços vão estrear e, se São Judas Tadeu permitir, meu time vai começar sua recuperação.

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E o Vasco hein?! Virada linda do Palmeiras, no finalzinho, com um menos.

São Januário deve ter algum mandinga do Eurico pra fazer o Vasco só ganhar lá, já que como visitante, o time da colina não tem o mesmo desempenho.

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Botafogo 3 x 1 Juventude. O líder ganha mais uma, em um jogo às 15 horas da tarde, sem a presença da sua torcida (faria alguma diferença?). Juventude deve tá na 14ª posição, como sempre.
Mas é bom pro Flamengo o Juventude não pontuar.


Quem precisa de Dodô se tem André Lima? Esse daí é cagão até a unha do dedinho mindinho do pé!

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As meninas do Brasil deram show na final do futebol feminino no PAN. Com uma goleada de 5 x 0 em cima das americanas, que vieram com sua seleção sub-20, as brasileiras lotaram o Maracanã e ouviram mais de 60 mil pessoas cantarem o hino brasileiro e o grito de “É campeão!”

Parabéns pra essa guerreiras que, mesmo sem o menor apoio das federações aqui no Brasil, conseguem sobreviver do futebol no exterior e mostram que mulher também joga, e muito bem, futebol.

Destaque pra Martha, artilheira do Brasil, que eternizou seus pés 37 na calçada da fama do Maracanã. Como diria um cartaz no Maracanã, “Martha no Mengão JÁ!”

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Tô indo ver o jogo das flores....


O Clássico das Viradas


Se eles querem tanto assim a bola, podem ficar.

Foi um belo jogo, com muitas chances de gol, muitos gols e dois times se alternando no controle da partida. O clichê já veio de dezenas de bocas, "O Vasco perdeu para si mesmo", e não virá da minha. Existe um exagero nisso. De fato, o time teve duas chances claríssimas de matar a partida (quando tinha 2x0 no placar e quando Makelele foi expulso). De fato, o time relaxou. Mas, ainda assim, não acredito que possamos ignorar os méritos do Palmeiras. Os paulistas não jogaram bem taticamente ou tecnicamente, em ambos os aspectos o Vasco se demonstrou bastante superior. No entanto, o que eles correram e brigaram durante os últimos 70 minutos de jogo, especialmente no segundo tempo, não é humano. A raça e superação do Palmeiras foram dignas de admiração.

Primeiro, se existe alguém que não foi responsável por essa virada, esse alguém é Caio Jr. Desde o início do ano eu escuto: "tem que dar tempo para ele acertar o Palmeiras, é um visionário, blablabla". Se algum palmeirense ainda tem paciência para esperar, parabéns, porque após sete meses o time continua completamente desorganizado e cometendo erros primários. No jogo de ontem, depois de ter escalado o time errado, Caio Jr. até conseguiu consertar a equipe, colocando o carniceiro Makelele para equilibrar o meio campo, mas ainda assim deu muita sorte com o desempenho de sua equipe (e com o gol de Luiz Henrique, que ele também lançou). Apesar do notável preparo físico e esforço, dificilmente o Palmeiras briga por algo além de uma vaga na Sulamericana. E uma das razões é exatamente o treinador, provavelmente o mais superestimado do país. A equipe é evidentemente mal treinada.

Agora falemos daquele que foi o nome do jogo: Makelele. O volante não é grande coisa (está longe do homônimo francês), se limita a correr muito e agredir os adversários, mas foi essencial para a virada. Marcou bem os avanços da equipe cruzmaltina pela direita e colou no armador Conca, anulando o argentino até a segunda etapa, quando foi expulso. Sua expulsão, aliás, foi excelente para os paulistas. Por um lado, deu novo gás ao Palmeiras. Por outro, fez com que o Vasco acreditasse ter a partida em mãos e se abrisse um pouco mais. Ou seja, Makelele acertou até errando.

O Palmeiras teve outro grande destaque, o ala direito Wendel, que enfrentou um Rubens Jr. em grande atuação (coisa rara) e ainda assim foi sempre perigoso. Foi pelo lado direito que nasceram praticamente todas as jogadas da equipe, incluindo os dois primeiros gols.

O resto do time foi muita luta e disposição. Gustavo passou a partida inteira abraçado com Martin García. Pierre empurrou, puxou e provocou Leandro Amaral até o fim. Valdívia pode até negar, mas parecia mamado. Tentou arrumar confusão com todo mundo e, quando foi mexer com o verdadeiro "El Mago" Conquito, saiu com um olho roxo. [aprendam: não se mexe com o Conca]. Com a bola nos pés, apesar do primeiro gol e das firulas, que ajudaram a desestabilizar o Vasco, o chileno não armou nenhuma grande jogada. E o ídolo Edmundo mais uma vez me deixou orgulhoso. Vascaíno como ele está para nascer outro.

Quanto ao Vasco, bom, foram três times diferentes:

1- De 0x0 até 2x0

Uma equipe semelhante àquela que jogou no sábado, trocando passes com inteligência e objetividade. Eu diria até que jogou melhor, uma vez que Conca apareceu mais, entortou os palmeirenses e não errou um único passe. Perdigão mais uma vez foi o motor (um motor não muito potente, é verdade) da equipe e ainda ganhou todas de Valdívia. Rubens Jr. foi o destaque, marcando um gol de oportunismo, anulando Wendel e subindo sempre com perigo.

Leandro Amaral também deixou o seu.

2- De 2x0 até a expulsão de Makelele, passando por 2x1

Achando que tinha o jogo em mãos, essa nova equipe do Vasco entregou a bola para o Palmeiras e disse "joga". E eles jogaram. No início erraram muitos passes, mas depois olharam para a zaga vascaína e pensaram "Ahhh, o Dudar tá lesionado". E partiram para cima.

Não vou nem dizer que a defesa do Vasco tenha jogado mal. Reagiram bem à pressão, e o gol se originou numa falta não marcada sobre o Perdigão. Mas, de qualquer forma, é bom lembrar que ali não tem nenhum Cannavaro. Jogar a responsabilidade em cima de Amaral, Jorge Luiz, Júlio Santos e Vilson tem um nome, e se chama "sacanagem". Os quatro fizeram o que podiam para conter a pressão e, com a ajuda de Perdigão e Rubens Jr., conseguiram até re-equilibrar a partida no segundo tempo. Mas aí parte do estrago já estava feito.

Quando a segunda etapa começou, o Palmeiras já não conseguia penetrar na área do Vasco. Só que, se eles não conseguiam atacar, o Vasco muito menos. E se fosse para alguém marcar, certamente não seria da turma do Conca.

[Outro destaque dessa etapa foi Martin García, que em certo momento chegou a ser marcado por 4 jogadores palmeirenses. O atacante trombador segurou a bola o quanto pôde e recebeu diversas faltas, a ponto de nem mais reclamar quando era puxado.]

E assim o jogo seguiu, tenso até o momento em que Makelele tirou Wagner Diniz de cena. Sua entrada foi criminosa, mas o que irrita não é isso. O que irrita é saber que essa entrada ajudou os infratores, porque foi nesse momento que todas as circunstâncias passaram a conspirar a favor do Palmeiras.

3- Da expulsão até 2x3

Logo após a expulsão de Makelele, Celso Roth optou pela troca de Perdigão por Junior. Segundo ele, havia o risco de o jogador também receber o cartão vermelho, já que tinha um amarelo e não parava de reclamar. O treinador acabou sendo bastante criticado por essa substituição, mas eu achei compreensível (embora minha opinião seja de que o Guilherme deveria ter entrado e o Rubens Jr. deslocado para a zaga, formando uma linha de quatro). Perdigão já não conseguia correr, de qualquer forma. E o Celso Roth não poderia imaginar que seu reserva entraria tão mal. Ninguém poderia... pois foi um desastre.

[Junior entrou para a batalha que acontecia no Palestra Itália como se estivesse entrando numa pelada de final de semana. Não só perdia a bola com facilidade, como não conseguiu cumprir o mesmo papel de Perdigão na marcação. No gol de empate, perdeu na corrida para Wendel, que já estava correndo há 80 minutos! Simplesmente lamentável. Logo depois, ainda teve a chance de se redimir, sozinho e de frente para Diego Cavalieri. Não conseguiu.]

Nesses 25 minutos finais, eu diria que o Vasco voltou a jogar mais que o Palmeiras, apesar de os 2 gols do adversário contradizerem essa afirmação. Conca, menos marcado, reapareceu e quase marcou em duas oportunidades. Criou outras duas para Júlio Santos e Junior, que o goleiro palmeirense defendeu. No ataque, Leandro Amaral não esteve muito bem, e isso acabou pesando um pouco, pois o Vasco poderia ter liqüidado a partida no intervalo de 16 minutos que teve até o empate do Palmeiras. Mas o Leandro foi muito bem marcado também, não sae pode esquecer.

O Palmeiras estava embalado: pela torcida, pela expulsão, por Junior, pelas bolas que não entravam, pelo relaxamento do Vasco (que se abriu para atacar de novo) e pelas falhas individuais que começaram a vir em decorrência do cansaço vascaíno. Os gols acabaram acontecendo. E foram justos, como teriam sido aqueles que os jogadores do Vasco perderam.

Enfim, foi um jogo em que os dois times jogaram bem, demonstraram suas qualidades, utilizaram seu estilo e pagaram para ver no que dava. E deu Palmeiras. O que se pode fazer?

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Leandro Amaral já está tratando da sua renovação. E o melhor de tudo: ele mesmo foi procurar a diretoria para dizer que gostaria de ficar até pelo menos o fim de 2008.

Não tem igual.

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O atacante do Goiás e revelação do Brasileiro Wellinton foi vendido para a Rússia. O lateral são-paulino Ilsinho vai para a Ucrânia. É a temida janela mais uma vez.

31 de agosto, chega logo.

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- Se não me engano, essa quarta-feira foi a primeira vez que Diego Souza, Tcheco e Carlos Eduardo conseguiram jogar juntos nesse Campeonato Brasileiro. Se essa equipe for mantida, teremos um novo candidato ao título. Na minha opinião, concorrente mais forte para o Botafogo do que o São Paulo. Mas vou esperar até a décima-nona rodada.

- O irregular Cruzeiro quase conseguiu vencer na Arena da Baixada. Merecia, mas acabou sofrendo com o gol sem querer de Pedro Oldoni e não teve tempo de virar. E se afasta cada vez mais da Libertadores.

- O Goiás agora vai a São Januário, por um lado sem Wellinton, por outro com a moral de ter detido o Santos. O lateral Diego reencontra o clube onde se criou e de onde saiu numa das maiores campanhas contra um jogador que eu já vi. São duas equipes que vem se acertando. Tem tudo para ser um bom jogo. Espero que seja.

- Internacional = Alexandre Pato. Me lembra o Grêmio de 2000, quando era carregado pelo Ronaldinho. Não acredito que vá muito longe se continuar assim.

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Nenhuma vitória foi mais bonita nesse PAN do que a vitória do futebol feminino. As outras modalidades que me desculpem, mas título no futebol tem outro gosto, e não dava para o Brasil sair da competição sem nenhuma medalha no esporte.

A medalha veio, e não veio de qualquer jeito: foi um ouro indiscutível, com 100% de aproveitamento, espetáculos consecutivos e nenhum gol sofrido. Não importa se a equipe dos EUA era reserva, o Brasil não tem nada a ver com isso. Foi um chocolate histórico, daqueles que elas costumavam aplicar na gente e dificilmente aplicarão outra vez.

Para um país sem liga e sem estrutura, formar uma Seleção dessa qualidade é quase um milagre. Em tempos de jogadores mercenários e cansadinhos, a gente tem que tirar o chapéu para essas mulheres.

E Pequim vem aí. Pequim vem aí.

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Nesse PAN, deu quase tudo certo. Só faltou educar a população.

 
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