Friday 22 August 2008

Pequim 2008

Confucio é tendência primavera-verão


Adoro Olímpiadas. E olha que nem é pelo Brasil, que tá longe de ser uma potência no esporte.
Mas eu gosto muito de Olímpiadas porque é a única chance que eu tenho, de 4 em 4 anos, de acompanhar modalidades que parecem só existir nos Jogos Olímpicos.
(Até porque ninguém pensa: "Ahh, que domingo bonito... Vamo jogar uma partidinha de hóquei na grama?!)

Então, a China veio com o objetivo de superar os EUA em número de medalhas de ouro. E vai conseguir.
Até o presente momento, a dois dias de terminar os jogos, a China tem 46 e os EUA 30.
Mas o que mais marcou essas Olímpiadas, pra mim, é até onde vai o ser humano.
(senta que lá vem filosofia...)

Assim, eu nunca duvidei que os limites humanos fossem coisas mutáveis, que vivessem em constante adaptação ao que surge no mundo, principalmente novas tecnologias.

E claro que aqui eu tô falando de atletas, que já têm um limite muito além dos meros humanos. Mas mesmo entre os atletas, o que eu vi nesses Jogos Olímpicos foi uma raça de super atletas.
Com Michael Phelps encabeçando a lista, o que a gente pode dizer do Usain Bolt, Yelena Isinbayeva, Kobe Bryant e cia? Um tem 8 ouros; o outro bate recorde mundial comemorando antes da linha de chegada; a outra só começa a pular quando quase todas as outras já estão desclassificadas como se fosse a coisa mais fácil do mundo; e o outro enterra uma bola como se tivesse bebendo água.

Qual o limite desses atletas? 10 medalhas em uma edição de Olímpiadas, correr 100 metros em 8 segundos? Depois do que eles fizeram em Pequim, eu não duvido de nada. O limite deles tá muito acima do resto da humanidade.

Seria essa a nova Liga da Justiça?



Junto com essa raça de super-atletas, outra coisa que me marcou muito nesses Jogos Olímpicos foram as "decepcções". Assim, não falo de favoritos que perderam medalhas. Mas de ídolos que, por algum motivo, nem competiram.

Exemplo disso: Liu Xiang, maior ídolo da China, favorito ao ouro, campeão olímpico. Entra no Estádio Nacional, lotado só pra vê-lo, e desiste da prova por conta de uma lesão. E sai do Estádio, de cabeça baixa, deixando a multidão de olhos fechados com os olhos abertos de perplexidade.

Olímpiadas é isso. Em uma mesma competição é colocado pro mundo os melhores do mundo, buscando sempre superar os seus limites e os da raça humana. Mas ao mesmo tempo, é mostrado que, por mais super atletas que eles sejam, eles ainda são seres humanos.
E devem conviver com essa condição.

5 comments:

MIRA said...

Hhuahua liga da justiça, isso aí. acho que é parte do processo evolutivo. não é possível, na natação por exemploo cara que tava em quarto já tava batendo recorde. ou isso ou desenvolveram um doping novo aí. por falar em doping, to aqui chorando por causa da Maureen Maggi...

Barreto said...

olimpiada é muito bom mesmo.
meu destaque fica pros brasileiros fanfarroes q jogaram volei de praia pela Georgia, a dupla Geor/Gia
só brasileiro pra mandar bem assim msm....

estela rosa said...

só vi a final do tênis de mesa:

china x china.

risos.

Fernanda Turino said...

cara, o usain bolt é o cara... se deu ao luxo de comemorar antes da linha de chegada só para na olimpiada que vem ele quebrar o recorde de novo, comemorando só depois de ter chegado mesmo...

Joking Joker said...

Belo blog... outro dia passei por aqui e fiquei lendo e lendo... até voltei um pouco no tempo.

Pois bem... hahahaha excelente blog... qualquer coisa eu boto o seu link no meu blog Mello...


Bjusss & saudadessss

=*** & \o/

 
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